quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O Poema da Ditadura

"Alembro-me daquela altura
Em que tiravas a dentadura
E a tua gengiva inflamada
Lembrava-me um clitóris
Que parecia que sangrava

E a minha lingua gretada
Passáva e massajava
A tua boca inflamada
E o teu palato latejava

E o sarro que subejava
E o bem que me sabia
Compensava com bravia
O muco que la deixáva

Fugistes da minha vida
Só deixastes a placa
Que eu chupo com alegria
A verdade é nua e crua
A pláca que eu xupáva
Fora da tua Tia
Só depois é que foi tua!"
poema de:Paulo Alexandre Teixeira Pinto

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